SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SENHORA DOS REMÉDIOS
BOLETIM INFORMATIVO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NÚMERO: 01
MÊS: JULHO/2017
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SENHORA DOS REMÉDIOS
BOLETIM INFORMATIVO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NÚMERO: 01
MÊS: JULHO/2017
Aconteceu, no dia 02 de junho de 2017, a Abertura Oficial da 1ª Conferência Municipal de Saúde da Mulher,realizada pela Exma. Sra. Prefeita Sônia Milagres. Também foi realizada uma palestra sobre a saúde da mulher. Abrilhantaram ainda mais o evento, a presença das artesãs do município. Tivemos também a presença de diversas autoridades.
Resolução prevê a contratação de profissionais cubanos. Municípios de todo o país terão nova oportunidade de participar ou ampliar o número de vagas do Programa Mais Médicos. Com a resolução aprovada nesta quinta-feira (27), na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília (DF), as prefeituras agora vão poder realizar a contratação de profissionais cubanos, por meio de cooperação direta com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com recursos próprios. A medida poderá ser adotada tanto pelas cidades que já fazem parte do Programa como para as que ainda não aderiram à iniciativa. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirma que a possibilidade de novas adesões vai beneficiar as cidades que, por algum motivo, acabaram não ingressando no Programa anteriormente. “Acordamos que os municípios poderão contratar diretamente, com recursos próprios, os médicos do convênio da OPAS com o governo de Cuba. É uma nova oportunidade para municípios aderirem e conseguirem, assim, expandir com qualidade o atendimento à população na Atenção Básica”, ressaltou. A CIT reúne gestores do governo federal, estados e municípios para a decisão e articulação conjunta de políticas de saúde. Pela resolução aprovada na reunião, o município ficará responsável por pagar a bolsa-formação dos médicos, além de moradia e alimentação. O Ministério da Saúde ficará responsável por elaborar uma minuta para auxiliar a prefeitura a realizar o trâmite, de acordo com a legislação municipal, e, assim, permitir a celebração do acordo com a OPAS. Também ficou acertado que, por meio de ofício, todos os municípios que participam do Programa Mais Médicos serão informados das regras de permanência dos profissionais cubanos que, segundo contrato com a OPAS, é de três anos. As prefeituras que apoiarem judicialmente ações ferindo esta regra serão descredenciadas. “O Ministério da Saúde reforça o seu compromisso pela continuidade do programa e pela manutenção da assistência à população. Não há redução no programa. O Programa Mais Médicos conta com um quantitativo fixo de 18.240 vagas. O objetivo das medidas anunciadas hoje é expandir o número de profissionais do Mais Médicos atuando no país, abrindo uma nova oportunidade para as prefeituras. Agora, as cidades que não participam do Programa poderão aderir e solicitar vagas”, destacou o ministro. EDITAL DE REPOSIÇÃO – O Ministério da Saúde lançou no dia 20 de abril mais um edital de reposição, com oferta de 2.394 vagas. As oportunidades fazem parte do processo de reposição e substituição de médicos da cooperação com a OPAS por profissionais brasileiros. Além disso, também estão sendo repostas vagas oriundas de desistências e de encerramento de contrato. Ampliar a participação de médicos brasileiros no programa é um compromisso da gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Está prevista substituição gradativa dos profissionais que atuam no Mais Médicos por meio de cooperação com a OPAS. No último edital, foram cerca de mil vagas de profissionais cubanos ofertados a brasileiros e, no atual edital, outras 1.008 foram abertas. A expectativa é chegar a quatro mil substituições em três anos. Neste momento, podem se inscrever médicos brasileiros com registro no país, que têm prioridade em todos os editais. Os profissionais interessados podem se inscrever até o dia 3 de maio, por meio do sistema do Programa Mais Médicos. Após a inscrição, os médicos poderão escolher quatro municípios de preferência. O resultado das inscrições validadas deve ser divulgado no dia 10 de maio e a escolha de município está prevista para os dias 11 e 12. Caso todas as vagas não sejam ocupadas com profissionais formados no país, as oportunidades remanescentes serão ofertadas a brasileiros com diploma estrangeiro. Da Agência Saúde Atendimento à imprensa
Estados e municípios terão 40 dias para integrar informações. Medida dá transparência ao atendimento dos pacientes e será pré-requisito para receber R$ 360 milhões destinados aos mutirões O Ministério da Saúde quer criar uma fila única para cirurgias eletivas em todos os estados do país. Os gestores terão 40 dias para integrar suas informações aos dos municípios e enviar à pasta a quantidade de pacientes que aguardam pela realização dos procedimentos. A medida vai dar transparência e agilidade ao atendimento dos pacientes, que muitas vezes ficavam sujeitos à fila de um único hospital e deixava de concorrer a vagas em outras unidades da região. Além disso, ao saber a demanda nacional, o governo federal poderá alocar os recursos de forma mais eficiente e equânime. “Hoje, o estado tem uma fila, a prefeitura tem outra, o hospital tem sua fila, e isso não é possível nesse sistema. Quando a pessoa sai do ambulatório, ela precisa ser encaminhada para uma fila geral, e não para a fila do hospital. Precisamos mudar essa lógica para que possamos organizar o atendimento de forma justa. O acesso ao SUS é universal e todos têm direito igualmente”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. A unificação da fila para cirurgias eletivas é uma iniciativa do Ministério da Saúde em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). A resolução que trata do assunto foi aprovada nesta quinta-feira (27) durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em que gestores da União, dos estados e dos municípios pactuam políticas de saúde do país. Ficou decidido ainda que a próxima etapa para unificação da fila é condicionar o repasse do Teto MAC dos estados e municípios ao envio das informações sobre a demanda por cirurgia eletiva. Na próxima reunião da CIT será definido o prazo para o bloqueio das verbas às gestões que não atenderem a essa solicitação. O Ministério da Saúde também está estimulando a adesão de municípios e estados ao Sistema Nacional de Regulação (SISREG), software disponibilizado às gestões locais e estaduais para regulação de procedimentos diversos, como exames, consultas e cirurgias eletivas. A plataforma viabiliza a unificação das filas por parte dos estados e dos municípios. Atualmente, 2.548 prefeituras e 14 gestões estaduais já utilizam o SISREG para gestão de sua demanda por cirurgias eletivas. A demanda por cirurgias eletivas é elevada. As informações obtidas pelo SISREG já permitem traçar um panorama preliminar de um total de 800.559 cirurgias aguardando realização, sendo a maior demanda na especialidade de traumatologia e ortopedia (182.003), com significativa expressão também para as cirurgias gerais (161.219). Cirurgias eletivas são procedimentos realizados por meio de marcação, ou seja, sem caráter de urgência e emergência, para todas as especialidades. Em 2016, foram registradas 1.905.306 cirurgias eletivas com recursos da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde. Por Priscila Silva, da Agência Saúde Atendimento à imprensa (61) 3315-3580/2745 Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/28238-sus-tera-fila-unica-para-cirurgias-eletivas
O pesquisador brasileiro Raul Bardini Bressan teve artigo publicado no renomado periódico científico on-line Development. Bolsista de doutorado pleno no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, Bressan descreve, no artigo, a implementação de tecnologia específica para edição genômica de células-tronco neurais e o uso desse método para estudos de tumores cerebrais. No projeto de doutorado, na Universidade de Edimburgo, Escócia, Bressan investiga o papel de determinadas mutações genéticas em tumores cerebrais. “Meu foco específico é um tipo de tumor altamente agressivo e letal, que afeta crianças e jovens por volta de 5 a 15 anos de idade, chamado glioblastoma pediátrico”, explica. “Até o momento, não existem terapias eficazes para tratar esse tipo de tumor, e a maior dificuldade para o estudo da doença é a falta de modelos experimentais.” A publicação, de acordo com Bressan, tem como principal objetivo estabelecer uma tecnologia conhecida como Crispr/Cas9 para engenharia genômica de células-tronco neurais. “Tais células, durante o desenvolvimento, dão origem ao nosso sistema nervoso central, mas em alguns casos são responsáveis também pela formação de tumores cerebrais”, afirma. “As técnicas que desenvolvemos nos permitem agora inserir mutações no DNA dessas células e recriar no laboratório esse tipo de tumor.” O pesquisador salienta que dessa forma é possível entender melhor o papel de cada uma das mutações gênicas. “Bem como desenvolver e testar drogas que possam ser mais eficazes para o tratamento da doença, que é o objetivo do meu último ano de pesquisa de doutorado”, diz. O artigo descreve métodos úteis e eficientes para o estudo de células-tronco neurais e que podem ser implementados por diversos laboratórios, mesmo aqueles com recursos limitados e sem acesso a equipamentos de alta tecnologia. “Tais métodos podem ser aplicados não apenas para o estudo de tumores cerebrais, mas de diversas outras doenças que afetam o desenvolvimento do sistema nervoso central, tal como a microcefalia causada pelo zika vírus”, diz Bressan. “Nesse caso, as técnicas que desenvolvemos podem ser usadas, por exemplo, para entender melhor as causas da microcefalia, bem como para desenvolver formas de atenuar ou reverter os efeitos da infecção viral.” Bressan admite que o curso de doutorado no exterior tem proporcionado aprendizagem e crescimento como cientista. O Centro de Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo é uma referência mundial e conta com vários cientistas renomados na área de pesquisa com células-tronco. “Tenho a oportunidade aprender e colaborar com profissionais altamente capacitados, o que certamente se reflete na qualidade do artigo e no projeto que venho desenvolvendo”, destaca. “Espero em breve poder retribuir os investimentos do programa Ciência sem Fronteiras e usar esse conhecimento e a rede de contato adquiridos para contribuir com o desenvolvimento científico do Brasil.” O artigo, de livre acesso, está disponível na página on-line da Development. Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes