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Alunos do 3º ano serão avaliados

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) passará a avaliar, em 2017, todas as escolas brasileiras que ofereçam terceiro ano do ensino médio e que cumpram determinados critérios. Até a última edição do Saeb, a etapa final do ensino médio era avaliada por amostragem, permitindo a produção de resultados agregados por estado, região e Brasil. Com a mudança, não só as escolas públicas do ensino fundamental, mas também as de ensino médio, públicas e privadas, terão resultados individuais no Saeb e, consequentemente, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Com a ampliação, é prevista a participação de mais de 7,5 milhões de estudantes no Saeb, a maior edição da história do sistema. Desses, 2,4 milhões são alunos do terceiro ano do ensino médio público e privado. Os demais 5,1 milhões são alunos do quinto e nono anos do ensino fundamental público. Em 2017, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará duas das três avaliações do Saeb: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc). Mais conhecida como Prova Brasil, é esta última que fornece parte dos dados para cálculo do Ideb, que considera ainda dados do Censo Escolar. As avaliações serão aplicadas no segundo semestre. Assessoria de Comunicação Social

Histórias do Professor, que concorre ao nobel

Wemerson era uma criança hiperativa na escola. Prestava atenção nas aulas, tirava notas boas, mas o jeito agitado acabava atrapalhando um pouco. Sem querer desestimular o bom aluno, a professora encontrou uma solução que agradou a todos: Wemerson passou a ajudá-la como monitor, orientando os coleguinhas com mais dificuldade de aprendizagem. Pode-se dizer que foi daí que começou a tomar gosto pelo magistério. Mais do que isso, foi quando ficou clara a vocação que seguiria por toda a vida. Apesar da pouca idade, apenas 26 anos, e de uma trajetória profissional ainda curta, iniciada em 2012, depois de se formar em ciências biológicas – hoje, dá aulas de ciências no ensino fundamental e de química no ensino médio –, Wemerson Nogueira já tem muita história para contar, mas não qualquer história. Ele é autor de inúmeros projetos que lhe renderam o reconhecimento nacional, como o título de Educador Nota 10 de 2016, concedido pela Fundação Roberto Civita a professores de destaque em práticas inovadoras – e também no exterior. Professor da rede pública capixaba, da pequena Nova Venécia, Wemerson é o único brasileiro entre os dez finalistas do Global Teacher Prize de 2017, considerado o Nobel da Educação. A lista foi divulgada esta semana. O prêmio inclui, além do reconhecimento mundial, um cheque de US$ 1 milhão, pago pela Varkey Foundation, da Inglaterra. Ganhará o melhor conjunto da obra, ou seja, tudo o que aconteceu durante os anos de dedicação ao magistério.